Tinha os caninos afiados...
Devia-se ao treino que lhes dava mesmo sem querer. Passava a língua por eles e sentia-os cada vez mais pontiagudos.
Não sabia viver sem sugar a essência dos outros. Alimentava-se do melhor que havia neles. O âmago daqueles que viviam por perto era chupado sem que eles se apercebessem disso.
Fascinava-se por pessoas, acontecimentos e histórias. Vivia nesta profusão de sentimentos sem nunca se cansar. Alimentava-se daquilo que lhe davam e quando não se saciava o suficiente, roubava o que lhe fazia falta.
Eram as histórias o prato principal, depois disso utilizava os sentimentos como sobremesa e os risos como bebida que acompanhava o manjar.
Não tinha sentidos porque abdicara deles em prol dos sentidos dos outros. Por isso gostava tanto da essência.
Vivia como um Vampiro...
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Há 12 anos
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